A fé na Igreja Católica Apostólica Romana



A fé é dom de Deus, como nos diz a Bíblia: Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus. (Ef 2, 8).
Jesus Cristo diz aos seus apóstolos que o Espírito viria e ensinaria todas as coisas: Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito. (Jo 14, 26).

A Igreja Católica Apostólica Romana foi a única que Jesus Cristo fundou. Porque a única? Porque vemos tantas e tantas igrejas sendo fundadas por homens que se arvoram em dizer “a minha igreja”.
A fundação da Igreja Católica Apostólica Romana deu-se da seguinte maneira: Na promessa - E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. (Mt 16, 18-19), atente para as palavras de Jesus, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, Ele não diz “as minhas igrejas” dando a entender se tratar de várias. Portanto, existe uma só Igreja, a fundada por Jesus Cristo, ou seja, Igreja Católica Apostólica Romana.
Consumação - Mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água. (Jo 19, 34). O Catecismo da Igreja no item 766 (pg 220), declara o seguinte: Mas a Igreja nasceu primeiramente do dom total de Cristo para nossa salvação, antecipado na instituição da Eucaristia e realizado na Cruz. "O começo e o crescimento da Igreja são  significados pelo sangue e pela  água que saíram do lado aberto de Jesus crucificado." "Pois do lado de Cristo dormindo na Cruz é que nasceu o admirável sacramento de toda a Igreja." Da mesma forma que Eva foi formada do lado de Adão adormecido, assim a Igreja nasceu do coração traspassado de Cristo morto na Cruz. (Parágrafos relacionados 813,610,1340,617,478).
Foi do lado aberto de Cristo pregado na cruz que nasceu a Igreja. Veja a analogia que é feita. Assim como a mulher foi tirada do lado de Adão: Então o Senhor Deus mandou ao homem um profundo sono; e enquanto ele dormia, tomou-lhe uma costela e fechou com carne o seu lugar. E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem, e passou a ser a sua esposa (Gêneses 2, 21-22), assim também quando Cristo estava já morto na cruz, a igreja nasce do lado aberto de Cristo e passa a ser a sua Noiva.  
Na manifestação pelo Espírito - Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. (Atos 2, 1-4)
O catecismo da Igreja no número 767 (pg 220), diz o seguinte: "Terminada a obra que o Pai havia confiado ao Filho para realizará na terra, foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes para santificar a Igreja permanentemente." Foi então que "a Igreja se manifestou publicamente diante da multidão e começou a difusão do Evangelho com a pregação". Por ser "convocação" de todos os homens para a salvação, a Igreja  é, por sua própria natureza, missionária enviada por Cristo a todos os povos para fazer deles discípulos. (Parágrafos relacionados 731,849).
Não existe dúvidas quando dizemos que a Igreja Católica Apostólica Romana é a que foi fundada por Jesus Cristo.

É claro que a Igreja irá sofrer perseguições até a consumação dos séculos, o catecismo no número 769 (pg 220, nos fala sobre isso, "A Igreja... só terá  sua consumação na glória celeste quando do retomo glorioso de Cristo. Até aquele dia, "a Igreja avança em sua peregrinação por meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus". Aqui na terra, sabe que está em exílio, longe do Senhor e aspira ao advento pleno do Reino, "a hora em que ela será, 'na glória, reunida a seu Rei". A consumação da Igreja e, por meio dela, a do mundo, na glória, não acontecerá  sem grandes provações. Só então "todos os justos, desde Adão, em seguida Abel, o justo, até o último eleito, serão congregados junto do Pai na Igreja universal (Parágrafos relacionados 671,2818,675,1045).
Como também  nos diz o apóstolo João no livro do Apocalipse: Este, então, se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus. (Ap 12, 17)
Informações importantes para nos ajudar a não duvidarmos quanto a veracidade da Igreja Católica Apostólica Romana.
Os seguintes estatutos De Fide abrangem “a Nossa Fé Católica sem a qual é impossível agradar a Deus” (Concílio de Trento, Sessão V, explicando a correta interpretação de Hebreus 11:6).  Estes inegáveis “artigos da fé” têm a função de princípios fundamentais que o fiel aceita sem discussão como sendo evidente e verdadeiro pela virtude da autoridade de Deus, Que é a verdade absoluta (Concílio Vaticano). Eles representam o pensamento de Cristo como S. Paulo afirma:
“...Nós, porém, temos o pensamento de Cristo.” (1 Cor. 2:16)
“Jesus Cristo é sempre o mesmo ontem e hoje; ele o será também por todos os séculos.” (Hebreus 13:8)
Como a Nossa Fé Católica vem de Deus, ela não está aberta para debate e os seus estatutos não são reversíveis.  
O Cristão é chamado a se aderir ao Cristo e ao Seu ensinamento integralmente; a unidade da fé é o tema dominante da divina revelação sobre a qual S. Paulo insiste energicamente, quando escreve:
 “Ora, rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos o mesmo e que entre vós não haja cismas, mas sede perfeitos no mesmo espírito e no mesmo parecer.” (1 Cor. 1:10)
Não há, assim, um espaço para pinçar e escolher nas verdades propostas para a Fé dos Cristãos pelo Ensinamento Infalível da Igreja pois elas são intimamente ligadas no Céu pelo Próprio Deus. Se algo é determinado sobre a terra e também ligado no Céu, este algo deve necessariamente ser verdadeiro. De outra forma, Deus não seria mais a Verdade, o que contradiz o Evangelho:
“Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus; e tudo o que desatares sobre a terra, será desatado também nos céus.” (Mateus 16:19)   
A Igreja Católica é infalível porque ela é: 
“... a Igreja de Deus vivo, coluna e firmamento da verdade.”  (1 Timóteo 3:15)
*Se uma pessoa batizada nega deliberadamente ou duvida de um dogma, ela é culpada do pecado de heresia e automaticamente se torna sujeita ao castigo da excomunhão. 
O que vem a ser Dogma?
Na Igreja Católica, um dogma é uma verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável e absolutamente segura sobre a qual não pode pairar nenhuma dúvida. Uma vez proclamado solenemente, nenhum dogma pode ser revogado ou negado, nem mesmo pelo Papa ou por decisão conciliar  Por isso, os dogmas constituem a base inalterável de toda a Doutrina católica  e qualquer católico é obrigado a aderir, aceitar e acreditar nos dogmas de uma maneira irrevogável.
Os dogmas têm estas características porque os católicos confiam que um dogma é uma verdade que está contida, implícita ou explicitamente, na imutável Revelação divina ou que tem com ela uma "conexão necessária". Para que estas verdades se tornem em dogmas, elas precisam ser propostas pela Igreja Católica diretamente à sua e à sua doutrina, através de uma definição solene e infalível pelo Supremo Magistério da Igreja (Papa ou Concílio ecumênico com o Papa) e do posterior ensinamento destas pelo Magistério ordinário da Igreja. Para que tal proclamação ou clarificação solene aconteça, são necessárias duas condições:
O  Sentido deve estar suficientemente manifestado como sendo uma autêntica verdade revelada por Deus;
A  verdade ou doutrina em causa deve ser proposta e definida solenemente pela Igreja como sendo uma verdade revelada e uma parte integrante da católica.
Lista dos dogmas proclamados pela Igreja Católica
A Igreja Católica proclama a existência de muitos Dogmas, sendo 43 o número dos seus principais dogmas. Eles estão subdivididos em 8 categorias diferentes, a saber:
  • Dogmas sobre Deus
  • Dogmas sobre Jesus Cristo
  • Dogmas sobre a criação do mundo
  • Dogmas sobre o ser humano
  • Dogmas marianos
  • Dogmas sobre o Papa e a Igreja
  • Dogmas sobre os sacramentos
  • Dogmas sobre as últimas coisas
Dentre os Dogmas declarado pela Igreja Católica, convém citar alguns que muitas vezes deixa transparecer dúvidas que pode levar o fiel à excomunhão da Igreja,  quando o mesmo não  reconhecer que pecou contra a Igreja (e isso é gravíssimo) e arrependido buscar o perdão perante a mesma. Por isso é que todo católico é obrigado a aderir, aceitar e acreditar nos dogmas de uma maneira irrevogável.

Dogmas marianos.
- A Imaculada Conceição de Maria.
"A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus onipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original"
O C.I.C. nº 491(pg 138)  e 492, diz o seguinte: Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, "cumulada de graça" por Deus,  foi redimida desde a concepção. E isso que confessa o dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 1854 pelo papa Pio IX: (Parágrafo relacionado:  411) 
A beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano foi preservada imune de toda mancha do pecado original.
Esta "santidade resplandecente, absolutamente única" da qual Maria é "enriquecida desde o
primeiro instante de sua Conceição[a63] . lhe vem inteiramente de Cristo: "Em vista dos méritos de seu Filho, foi redimida de um modo mais sublime[a64] ". Mais do que qualquer outra pessoa criada, o Pai a "abençoou  com toda a sorte de bênçãos espirituais, nos céus, em Cristo" (Ef 1,3). Ele a "escolheu nele (Cristo), desde antes da fundação do mundo, para ser santa e imaculada em sua presença, no amor" (Ef 1,4). (Parágrafos relacionados: 2011,1077).
Para receber em seu ventre o filho de DEUS e consequentemente seu filho era preciso que ela fosse totalmente imune do pecado original. Sendo Jesus verdadeiro homem sem pecado, como aceitar que o ventre que lhe carregou por nove meses fosse concebido em pecado? Tudo isso é por vontade de DEUS, sendo Ele capaz de fazer existir as coisas do nada, também fez existir a toda pura para ser a mãe de seu Filho Jesus.
- Maria, Mãe de Deus.
"Maria, como uma virgem  perpétua, gerara a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce, ou seja, o sujeito nascido não tem uma natureza humana, mas sim o suposto divino que a sustenta, ou seja, o Verbo. Daí que o Filho de Maria é propriamente o Verbo que subsiste na natureza humana; então Maria é verdadeira Mãe de Deus, posto que o Verbo é Deus. Cristo: Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem"
Foi o mensageiro de DEUS (anjo Gabriel), que disse a Maria: O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. (Lc 1, 30-33)
Maria é Mãe de DEUS porque é Mãe de DEUS Filho, e porque assim aprouve a DEUS constitui-la como Mãe de seu Filho.
O C.I.C. nº 466 (pg 131) diz o seguinte: A heresia nestoriana via em Cristo uma pessoa humana unida  à pessoa divina do Filho de Deus.
Diante dela, São Cirilo de Alexandria e o III Concílio Ecumênico, reunido em Éfeso em 431, confessaram que  "o Verbo, unindo a si em sua pessoa uma carne animada por uma alma racional, se tornou homem". A humanidade de Cristo não tem outro sujeito senão a pessoa divina do Filho de Deus, que a assumiu e a fez sua desde sua concepção. Por isso o Concílio de Éfeso proclamou, em 431, que Maria se tornou de verdade  Mãe de Deus pela concepção humana do Filho de Deus em seu seio: "Mãe de Deus não porque o Verbo de Deus tirou dela sua natureza divina, mas porque é dela que ele tem o corpo sagrado dotado de uma alma racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne". (Parágrafo relacionado:  495)    
C.I.C. nº 496 (pg  140)- Denominada nos Evangelhos "a Mãe de Jesus" (João 2,1;19,25[a72] ), Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito, desde antes do nascimento de seu Filho, como "a Mãe do meu Senhor" (Lc 1,43). Com efeito,  Aquele que ela concebeu pelo Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne não é outro que o Filho eterno do Pai, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos). (Parágrafos relacionados: 466,2677)
E ainda no nº 509 (pg  143) diz: Maria é verdadeiramente "Mãe de Deus", visto ser a Mãe do Filho Eterno de Deus feito homem,  que é ele mesmo Deus.
                                                                         
- A Assunção de Maria
"A Virgem Maria foi assunta ao céu  imediatamente depois que acabou sua vida terrena;  seu Corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com  todos os homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela descomposição." Como entender isso? Façamos uma reflexão; Podemos entender a partir do momento que acreditamos  na sua Imaculada Conceição, ela por graça de Deus  e como Mãe de Deus, nasce sem o pecado original, logo a sua carne que é a mesma de Jesus, não sofre corrupção, isto é puramente Graça de Deus.
É o que nos diz o C.I.C. nº 966 (pg  273) -  "Finalmente, a Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha da culpa original,  terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste. E para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo." A Assunção da Virgem Maria é uma participação singular  na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos: (Parágrafo relacionado 491) 

Com relação a virgindade real e perpétua de Maria, o Catecismo da Igreja ensina o seguinte:
O aprofundamento de sua fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade
real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito homem. Com efeito, o nascimento de Cristo "não lhe diminuiu, mas sagrou a integridade virginal" de sua mãe[a86] . A Liturgia da Igreja celebra Maria  como a "Aeiparthenos" (pronuncie " áeiparthénos"), "sempre virgem". C.I.C. nº 499 (pg 141)
A isto objeta-se por vezes que a Escritura menciona Irmãos e irmãs de Jesus[a88] . A Igreja
sempre entendeu que essas passagens não designam outros filhos da Virgem Maria: com efeito, Tiago e José, "irmãos de Jesus" (Mt 13,55), são os filhos de uma Maria discípula de Cristo que significativamente é designada como "a outra Maria" (Mt 28,1). Trata-se de parentes próximos de Jesus, consoante uma expressão conhecida do Antigo Testamento. C.I.C. nº 500 (pg 141)

Jesus é o Filho Único de Maria. Mas a maternidade espiritual de Maria estende-se a todos os homens que Ele veio salvar: "Ela gerou seu Filho, do qual Deus fez “o primogênito entre uma multidão de irmãos” (Rm 8,29), isto é, entre os fiéis, em cujo nascimento e educação Ela coopera com amor materno. (Parágrafos relacionados: 969,970) C.I.C. nº 501 (pg 142)

Mais sobre Maria a Mãe de Deus
Quando dizemos que Maria é a Mãe dos cristãos, entendemos que: Todo corpo tem uma mãe e se formamos o Corpo Místico de Cristo, ou seja, a Igreja, esse Corpo também tem uma Mãe que é Maria a Mãe de Jesus, Cabeça do Corpo. Paulo faz uma analogia com o corpo e a Igreja,  Porque, como o corpo é um todo tendo muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo. Em um só Espírito fomos batizados todos nós, para formar um só corpo, judeus ou gregos, escravos ou livres; e todos fomos impregnados do mesmo Espírito. Assim o corpo não consiste em um só membro, mas em muitos. (I Cor 12, 12-14)
Maria é a Mãe desse corpo que é a Igreja, o Catecismo no nº 970 (pg 274), ensina o seguinte:  "A missão materna de Maria em favor dos homens de modo algum obscurece nem diminui a mediação única de Cristo; pelo contrário, até ostenta sua potência, pois todo o salutar influxo da bem-aventurada Virgem (...) deriva dos superabundantes méritos de Cristo, estriba-se em sua mediação, dela depende inteiramente e dela aufere toda a sua força." "Com efeito, nenhuma criatura jamais pode ser equiparada ao Verbo encarnado e Redentor. Mas, da mesma forma que o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos, seja pelos ministros, seja pelo povo fiel, e da mesma forma que a indivisa bondade de Deus é realmente difundida nas criaturas de modos diversos, assim também a  única mediação do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas uma variedade cooperação que  participa de uma única fonte." (Parágrafos relacionados 2008,1545,308) 
Dogmas sobre o Papa e a Igreja.
A Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo
"Cristo fundou a Igreja, que Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no tocante a doutrina, culto e constituição"
 Cristo constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado da jurisdição.
"O Romano Pontífice é o sucessor do bem-aventurado Pedro e tem o primado sobre todo rebanho"
 O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre  toda Igreja,  não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja
"Conforme esta declaração, o poder do Papa é: de jurisdição, universal, supremo, pleno, ordinário, episcopal, imediato"
 O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex cathedra.
"Para compreender este dogma, convém ter na lembrança:
Sujeito da infalibilidade papal é todo o Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro e não outras pessoas ou organismos (ex.: congregações pontificais) a quem o Papa confere parte de sua autoridade magistral".
O  objeto da infalibilidade são as verdades de e costumes, reveladas ou em íntima conexão com a revelação divina.
A condição da infalibilidade é que o Papa fale ex catedra:
- Que fale como pastor e mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua suprema autoridade.
- Que tenha a intenção de definir alguma doutrina de fé ou costume para que seja acreditada por todos os fiéis.  As encíclicas pontificais não são definições ex catedra.
A razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que preserva o supremo mestre da Igreja de todo erro.
A consequência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas sejam por si mesmas irreformáveis, sem a intervenção ulterior de qualquer autoridade."
 A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes
"Estão sujeitos à infalibilidade:
- O Papa, quando fala ex catedra
- O episcopado pleno, com o Papa, que é a cabeça do episcopado, é infalível quando reunido em concílio ecumênico ou disperso pelo rebanho da terra, ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes para que todos os fiéis a sustentem"
- Dogmas sobre os sacramentos
 O Batismo é verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo
"Foi dado todo poder no céu e na terra;  ide então e ensinai todas as pessoas, batizando-as em  nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"

 A Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento
"Este Sacramento concede aos batizados a fortaleza do Espírito Santo para que se consolidem  interiormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com valentia sua fé em Jesus Cristo."
 A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo.
"Foi comunicada aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores o poder de perdoar e de reter os pecados para reconciliar aos fiéis caídos depois do Batismo", conforme podemos ver nas palavras de Jesus: Disse-lhes outra vez: A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos. (Jo 20,  21-23)
 A Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação
"Basta indicar a culpa da consciência apenas aos sacerdotes mediante confissão secreta"
 A Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo.
"Aquele que come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna"
 Cristo está presente no sacramento do altar pela Transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue
"Transubstanciação é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas; apenas os acidentes permanecem sem mudar: continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo."
 A Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo.
"Existe algum enfermo entre nós? Façamos a unção do mesmo em nome do Senhor"
 A Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
"Existe uma hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros e Diáconos"
 O matrimônio é verdadeiro e próprio Sacramento.
"Cristo restaurou o matrimônio instituído e bendito por Deus, fazendo que recobrasse seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade e elevando-o a dignidade de Sacramento."

Dogmas sobre as últimas coisas.
O Purgatório
"As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação."
C.I.C. nº 1030 diz o seguinte: Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu.
C.I.C. nº 1031 (pg 290)- A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento. Fazendo referência a certos textos da Escritura, a tradição da Igreja fala de um fogo purificador: (Parágrafos relacionados 954,1472) 
O Fim do mundo e a Segunda vinda de Cristo
"No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens"
 A Ressurreição dos Mortos no Último Dia
"Aos que crêem em Jesus e comem de Seu corpo e bebem de Seu sangue, Ele lhes promete a ressurreição"
 O Juízo Universal
"Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os homens."

Dogmas sobre Jesus Cristo
 Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência
"O dogma diz que Jesus Cristo possui a infinita natureza divina com todas suas infinitas perfeições, por haver sido engendrado eternamente por Deus."
 Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam
"Cristo é possuidor de uma íntegra natureza divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está nos milagres e no padecimento"
 Cada uma das naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física
"Existem também duas vontades físicas e duas operações físicas de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de modo inseparável e de modo não confuso"
 Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus
"O Pai celestial quando chegou a plenitude, enviou aos homens seu Filho, Jesus Cristo"
 Cristo imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício
"Cristo, por sua natureza humana, era ao mesmo tempo sacerdote e oferenda, mas por sua natureza Divina, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era o que recebia o sacrifício." Isto é simplesmente incrível, Jesus entrega-se a si mesmo como vítima em expiação.
 Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz
"Jesus Cristo quis oferecer-se a si mesmo a Deus Pai, como sacrifício apresentado sobre a ara da cruz em sua morte, para conseguir para eles o eterno perdão"
 Ao terceiro dia depois de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos
"Ao terceiro dia, ressuscitado por sua própria virtude, se levantou do sepulcro." A novidade e verdade de fé do cristão, Paulo chega a dizer que: Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.  Além disso, seríamos convencidos de ser falsas testemunhas de Deus, por termos dado testemunho contra Deus, afirmando que ele ressuscitou a Cristo, ao qual não ressuscitou (se os mortos não ressuscitam).  Pois, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.  E se Cristo não ressuscitou, é inútil a vossa fé, e ainda estais em vossos pecados. Também estão perdidos os que morreram em Cristo.  Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima.  Mas não! Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram! (I Cor 15, 15-20)
 Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direta de Deus Pai
"Ressuscitou dentre os mortos e subiu ao céu em Corpo e Alma."

Algumas Igrejas/Seitas com seus fundadores, origem e data, onde  os seus princípios e ensinamentos não se coadunam  com  os da Igreja Católica Apostólica Romana.

- Adventistas, fundada por William Miller  nos Estados Unidos no ano de 1818;
-Adventistas do 7º dia, fundada por Helena G. White nos Estados Unidos no ano de 1863;
-Anglicanos, fundada por Henrique VIII na Inglaterra no ano de 1534;
-Assembleia de Deus, fundada por Hot Springs nos Estados Unidos no ano de 1914;
-Batistas, fundada por Jonh Smith  na Inglaterra no ano de 1611;
-Calvinistas, fundada por João Calvino  na Suíça no ano de 1525;
-Congregacionalista, fundada por Robert Brown na Inglaterra no ano de 1631;
-Exercito da Salvação, fundado  por William Booth  na Inglaterra no ano de 1878;
-I.U. do Reino de Deus, fundada  por Edir Macedo  no Brasil no ano de 1977;
-Espíritas, fundada  pelas irmãs Fox  nos Estados Unidos no ano de 1848;
-Congregacionalista Cristã do Brasil, fundoda  por Luigi Francescon nos Estados Unidos em 1910;
-Legião da Boa Vontade, fundada por Alziro Zarur no Brasil no ano de 1979;
-Luteranos, fundada por Martinho Lutero na Alemanha em  1521;
-Metodistas, fundada por Jonh Wesley  nos Estados Unidos em 1784;
-Mórmons, fundada por Joseph Smith nos Estados Unidos em 1839;
-O Santo Daime, fundada por Raimundo Irineu no Brasil em 1945;
-Pentecostal, fundada por um grupo nos Estados Unidos em 1905;
-Testemunha de Jeová, fundada por Charles Tase Russell nos Estados Unidos em 1874.
Em qual dessas Igrejas/seitas, Deus algum dia falou a respeito do seu fundador: E do céu baixou uma voz: Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição. (Mt 4, 17) .
Qual desses fundadores disse um dia ao Apóstolo Pedro: Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. (Mt 16, 17-19)

Estejamos atentos às Palavras de Jesus: Levantar-se-ão muitos falsos profetas e seduzirão a muitos. (Mt 24, 11)
O que está acontecendo hoje, o Apóstolo Pedro já havia previsto a mais de dois mil anos: Assim como houve entre o povo falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos doutores que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas. Eles, renegando assim o Senhor que os resgatou, atrairão sobre si uma ruína repentina.  Muitos os seguirão nas suas desordens e serão deste modo a causa de o caminho da verdade  ser caluniado. (2 Pedro 2, 1-2)

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